quarta-feira, 30 de março de 2011

Bolsonaro, preconceito?

A polêmica da vez. O presidente da OAB, Bolsonaro, foi responder a perguntas feitas pelo CQC, e acabou se fudendo, no português claro, fazendo declarações que foram consideradas maldosas. Pois então, diz ele que não entendeu a pergunta de Preta Gil, o deputado respondia a uma sequência de perguntas de telespectadores. A última delas foi da Preta, ela queria saber o que o parlamentar faria se o filho dele namorasse uma negra. Bolsonaro reagiu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”, OPA! Diz ele que confundiu a pergunta, achou que ela tivesse perguntado o que ele faria se o filho dele fosse gay, o cara virou macho. Discordo do modo em como ele respondeu a pergunta, mesmo que tenha confundido, não é necessária a grosseria do final da frase, em partes, ele foi correto porém grosso em responder com sinceridade e dizer a verdade, -que ele não gostaria de ter um filho gay. Essa nova geração é muita moderninha, não é todo mundo que acha o homosexualismo normal, que acham que maconha não é droga e etc... Cada um tem sua opinião, achei muito errado da parte dele, pela resposta preconceituosa e maldosa, só que por outro lado, gostei da atitude dele de assumir a repugnação de ter um filho gay, eu acho pior quando o cara mente, se passa por algo que não é. Deus queira que, pessoas como ele, abram a cabeça para novas informações, ao invés de ficar odiando a idéia de ter um filho gay, odiar a idéia de ter um filho desonesto, infeliz. Ser gay, viciado, puta é uma opção de cada um. Respeito é bom e todos gostam, não custa nada, sem grilo. Um preconceito desfaz-se, basta a simples reflexão.

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