domingo, 31 de julho de 2011

Tecnologia de vanguarda

A 50 anos atrás, as drogas psicodelicas como o LSD eram consideradas tecnologia de vanguarda. Mas essa poderosa droga vasou dos laboratórios e popularizou-se nas ruas com uma reputação perigosa: capaz de inspirar momentos de genialidade ou mergulhos na loucura. Agora a ciência esta lançando um novo olhar sobre o LSD, o que inclui os primeiros testes em seres humanos nos ultimos 30 anos. Para tentar isolar o mito da molécula. LSD é uma das coisas que todos deveriam provar, 2 gotas bastam, pelo preço de uma entrada de cinema, uma dessas guloseimas podem levar você para uma viagem psicodelica com 12 horas de duração. Dosados, contados e embalados. Essa droga psicodélica, conhecida desde a década de 60 como ácido, pontos, purple haze... não é mais coisa só para hippies. De acordo com uma pesquisa realizada nos EUA, seus usuários geralmente são jovens adultos com boa formação escolar, com idades entre 18 e 22 anos, 23 milhões de pessoas já provaram LSD nos EUA, e mais de 600.00 pessoas irão prova-lo a cada ano. Porém, é crime usar e vender. Porque tantas pessoas estão dispostas a violar a lei para usar essa droga ílicita? Após a 20 ou 30 minutos você começa a sentir a energia fluindo na pele, você começa a sentir o cheiro da música. Êxtase, alegria, visão aprofundada, compaixão. Um colapso do tempo e espaço. Você consegue ver muito mais conectividade entre todas as coisas. Aquilo que parece ser a dualidade tapete verso a parede, é na verdade um continuum de tapete-parede, uma relação complexa, um tapete-parede-teto, um tapete-parede-teto-gente, um tapete-parede-teto-gente através de música. É um clarão, aquela sensação de outro, do divino... é abrir seus olhos sobre um vasto horizonte que você não tinha sequer idéia que jamais existisse. Eu penso que LSD deveria ser qualificado como uma das mais poderosas substancias do mundo. Os efeitos físicos do LSD são desprezíveis, pupilas dilatadas, elevação da temperatura corporal, dos batimentos cardíacos e da pressão arterial. Mas o efeito na mente é outra história. Uma viagem pode me levar ao céu, ou para o inferno. Quem usa LSD esta se pondo a mêrce de laboratórios e químicos clandestinos e fuleiros. Mas, estaremos dispostos a correr esse risco. A droga torna o invísivel, visível. Sensações do passado são sentidas novamente, memórias que você não sabia que tinha, voltam a tona (isso com uma alta dosagem, tipo, se rebitar com um inteiro) TODO O UNIVERSO ESTA DENTRO DE VOCÊ. Como um microscópio o LSD parece ampliar a mente inconsciente, revelando aquilo que no fundo, não foi visto. Eu sinto que fui na fronteira de uma experiencia de morte e voltei, e essa fronteira esta repleta de maravilhas e enigmas, mais enigmas... Desde sua descoberta, os cientistas tem procurado uma maneira de controlar o poder dessa droga. Porque uma molécula é capaz de fazer isso? Um Doutor, professor de farmacologia na Universidade de Purdue, é um dos raros cientistas autorizado a fazer testes com a dietilamida do ácido lisérgico, (puta cara fera) e ele também tem permissão para fabricá-lo. O cara produz o LSD mais puro do mundo. Desde o decreto de substancias controladas em 1970, estes ingredientes são de uso restrito ou ilegal, mas o querido doutor Nichols e sua equipe tem a aprovação da DEA. Ele acredita que o LSD ative um receptor no cérebro conhecido como receptor de serotonina 2A. Esse receptor esta localizado nas células da frente do córtex cerebral e esta associado com o processamento que colabora com a visualização e interpretação da realidade a nossa volta. A estrutura química do LSD é semelhante a da serotonina, que é responsável pela transmissão: impulsos elétricos originado no cérebro para as células nervosas. Até mesmo o inventor de LSD, ficou perplexo diante do efeito geral, quando tropeçou neles. 1938, o químico fera, meu querido Hoffman, trabalhando para uma empresa farmaceutica, estava em busca de um estimulante respiratório, ele volta sua atenção para uma molécula conhecida por comprimir vasos sanguíneos: o ergô, um fungo (não conheço muito), 5 anos depois, ele tem o prazer de sentir o verdadeiro efeito... e foi aí que a primeira viagem de LSD foi experimentada. Uma droga potente. 28 microgramas já são suficientes para drogar uma porrada de gente. Em 1965 mais de 2000 artigos foram publicados em revistas de medicina. Seus efeitos foram testados em tudo, desde alcoolismo até autismo. A comunidade psiquiátrica começou a usar uma nova palavra, cujo significado é manifestação da mente. Mais, até hoje, a melhor pesquisa, em minha opinião já feita, foi na Califórnia, quando um outro grupo de cientistas se colocaram para investigar o que a droga poderia fazer: 4 cientistas trancados numa sala, para uma sessão psicodélica, e o preço do ingresso seria algum problema que eles vinham trabalhando a algum tempo e que não tinha sido resolvido, com uma importancia considerável. Os problemas variavam desde cálculos cientificos abstratos a arquitetura prática e projetos móveis. Cada um deles alegou que, de uma forma focada e variada o LSD permitiu que abordassem seus problemas a partir de uma nova perspectiva. O resultado? Novas patentes. Novos produtos. E após várias semanas o nível de criatividade deles continuou elevado. A  notícia logo se espalhou sobre o poder do LSD e seus primos psicodelicos, a psilocibina e a mescalina. A geração que cresceu na década de 50 nos EUA estavam rejeitando o contexto político e social, protestos contra a guerra no Vietnã e a luta pelos direitos civis, serviam de combustível para uma revisão da ética do governo e da sociedade. Conduzidos por lideres carismáticos, centenas de milhares do mundo 'se ligaram'. Mas então, as coisas começaram a dar errado. "Bad Trips e alguma chance de danos aos cromossomos. Começa a vir a tona que o LSD levava as pessoas a loucura, maliformações congenitas e suícidio. E poderia até levar as pessoas a cometerem homícidios. Em 1965, o governo americano começou a interditar as pesquisas cientificas em todo país. Em 5 anos, o governo dos EUA colocou o LSD na tabela de drogas 1 declarando que não possuia qualquer valor medicinal. A pesquisa bateu num muro e parou. E aquela foi a ultima pesquisa nos ultimos 40 anos. No final dos anos 60, o LSD havia deixado a proteção dos laboratórios e foi para as ruas de onde nunca mais saiu. Hoje em dia, os pesquisadores estão de volta aos laboratórios com as drogas psicodelicas e cobaias humamas. As drogas psicodelicas superexcitam os receptores de serotonina no cortex e nas estruturas cerebrais profundas. Vemos imagens que na realidade não existem, desfocando a linha que separa percepção e imaginação. O cérebro cria uma imagem pessoal do mundo. Ao descobrir que você não esta realmente ligado ao seu corpo, você descobre, apavorado, que perdeu toda a noção do tempo, espaço, e isso é assustador. O panico pode vir e você começa a desejar que tudo aquilo acabe, mais não acaba. Usar LSD é como participar de uma roleta russa química, você nunca sabe se é aquele que vai te foder. Quando esses compostos são usados pela pessoa errada, em contextos inseguros, eles tem o potencial de causar danos. Uma pequena minoria, quando entra numa "Bad Trip" poderá não sair mais dela, poderá ser lançada num estado psicótico. Tanto as doenças mentais como o uso de drogas psicodelicas afetam nossa visão sobre o mundo. Não é uma questão de tomar psilocibina inúmeras vezes, e sim uma questão de orquestrar se voce for capaz, de uma única e profunda experiencia transformadora, que desague numa mudança comportamental ao longo do tempo. Uma das perguntas era se os psicodelicos poderiam ser usados para resolver problemas de natureza, para intricados problemas cientificos, ricos em informações. E a conclusão foi que ninguém fazia a menor idéia. O homem que criou essa molécula, avisou que, se usado de forma inadequada, o LSD pode ferir voce. Pode deixá-lo perturbado, leva-lo a loucura. Mas, Hoffman também disse que, o LSD é um instrumento que pode nos transformar naquilo que deveriamos ser.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AS 10 COISAS IDEAIS

Namorado ideal - Leonardo
Sede ideal - da madrugada
Transa ideal - na montanha com Leonardo
Filme ideal: cidade dos anjos
Sonos ideias: olanzapina + 3 remilevs + peitoral do Léo (quando me aplico sonos ideais fico com a desordem de uma coordenação motora confusa. Rejuvenesço quando acordo nos dias imperais, com a montanha dominando meu ser.)
Bebida ideal: pinga com morango

Droga ideal: LSD
Lugar ideal: Pantanal
Amor ideal: Vanguarda
Jogos ideais: Poker       

Quero o sistema todo pra mim

Olha, o transtorno de personalidade é um saco na vida de uma pessoa. Você tá o tempo todo oscilando, mudando sua maneira de ser, avacalhando pra chamar atenção SIM, é uma merda assumir, mais é isso mesmo, querendo sempre ser o centro das atenções sabe-se lá o motivo, precisaria de uma investigação mais a fundo, o motivo está no passado.Por mais que eu queira me representar sendo maior do que sou, menor do que sou ou diferente do que sou, de uma realidade, não conseguirei escapar: sou, de fato, uma representante da espécie humana, tanto quanto o são todos meus semelhantes. Esse aspecto do ser desaponta algumas pessoas que se julgam muito diferentes. Falo da essência humana e não da função humana; somos todos essencialmente iguais e funcionalmente diferentes. Minha cabeça gira a mil sim mano, e tem horas que eu me canso, não aguento meu próprio cérebro, uma boa olanzapina dá uma maqueada . Quero sim que o sistema inteiro CAIA! CAIA! CAIA! A merda toda começa pela natureza, tudo um puta sisteminha, tomei um pau da natureza a pouco tempo, que não cabe descrever aqui. Eu sei que nunca dominarei completamente a natureza, até meu organismo corporal, ele mesmo parte desta natureza, permanecerá sempre como uma estrutura passageira, com limitada capacidade de realização e adaptação. Assumir é uma pilha. Outro dia minha mãe e uma amiga chegaram em mim, "pra conversar", me sugerindo uma psiquiatra, legal cara, até iria. Não considero meus pensamentos e ações loucura, porque a minha insanidade é relativa, quem estabelece a norma? Meu namorado conseguiu descrever uma coisa: se eu trancar 100 ratos numa gaiolinha e UM deles ser mais inteligente e apto, os outros 99 vão achar que ele é maluco. Talvez seja essa a resposta.